quinta-feira, 17 de julho de 2008

Hoje, sinto-me incomensuravelmente triste!


Dormi tão mal esta noite! Nunca vou entender por que raio é que faço escolhas tão erradas na minha vida.

Se sou eu que exijo demais dos outros ou os outros é que me tentam moldar à sua imagem.


Se for a primeira hipótese, posso tentar ser mais tolerante, mas digam-me, expliquem-me se elevo demasiado a fasquia, eu não sou bruxa, nem tenho o condão de adivinhar... mas se for a segunda, por favor desenganem-se, eu não sou um objecto passível de ser moldado, eu sou uma pessoa, com sentimentos, de carne e osso.


Tenho as minhas ideas, os meus ideias, os meus sonhos e luto incansavalmente por eles, tenho medos, tenho dúvidas, receios e se há alturas em que os exorcizo, outras vezes assustam-me tanto que os guardo no mais infimo do meu ser, à espera que ninguem os acorde.

Eu só sou uma pessoa, como tantas outras, que quer viver, com paz, sem turbulências desnecessárias, sem gritos, sem choro, sem palavras proferidas apenas para ferir que me tiram o sono e me molestam o espírito.


Por favor, estou cansada!

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Pedir esmolas em crise?!


Antes que me exterminem o blog , que ainda coitado, é um recém-nascido abandonado, ou me apedrejem na rua, gostaria de dizer que não sou xenófoba!


Pelo contrário, sou a favor de todas as pessoas que vêm para cá trabalhar ou estudar e levam uma vida digna, no entanto, sou absolutamente contra aqueles que vêm “mamar” subsídios, porque para nos chupar já existem muitos nativos!


Agora se há coisa que me deixa com o estômago embrulhado e olhar fulminante é estar no restaurante e chegarem romenas em grupo, clones uma das outras a curvarem-se tanto por cima das mesas, enquanto pedem esmola, não, desculpem, expressei-me mal, a exigirem esmola, com aqueles lenços e aqueles penduricalhos a milímetros da comida; Olhamos para elas e elas não falam, apontam para o retrato de família pendurado ao peito, se alguém diz que não, não se movem, fitam-nos expectantes, eu que sou uma Amélia dei dinheiro, sinto-me constrangida ao estar a comer e a olharem para mim daquela forma, mas passei-me quando de seguida me pediram comida e se não fosse o empregado de mesa a dizer-lhes para saírem, estava a ver que me pediam um rim.


Foda-se.


É preciso coragem. Mudarem de país para pedirem esmola???
Uma ocasião vi uma reportagem, já nem me lembro em que canal, que corre o rumor na Roménia que os Portugueses são muito generosos nas esmolas…e que facilmente podiam juntar o dinheiro angariado e voltar para comprar uma casa!


Hoje devem ter vindo de autocarro, só pode, porque fui abordada no restaurante, no emprego dei com duas a fazerem a higiene pessoal no reflexo das portas da entrada, ora penteavam o cabelo, não, não, isso é muito soft, era tipo golpes de Karaté, uma das raparigas espancava, literalmente, o cabelo, sacudiam a roupa, voltavam a pôr a foto de família ao peito e lá seguiam a comentar o montante que lhes davam.


Incendiária que sou, ao comentar o sucedido com o proprietário da pastelaria onde vou tomar café, este contou-me que também tinham ido lá pedir esmola e que, como ele ofereceu pão em vez de dinheiro, uma delas quase enfiou a mão dentro da máquina registadora, passado como ele é, ao ver a cena, mandou-as logo embora, mas elas não saíram e continuaram a insistir. Só quando ele deu uma pancada, tão forte, na vitrina do pão, a ponto de a partir, é que elas saíram, mas a rirem-se. Quer dizer, o homem deu o pão, que é o negócio dele, e lamento dizer mas não tem qualquer obrigação e ainda ficou com o prejuízo do vidro partido e mão cortada por causa da teimosia delas!


Sinceramente, todos podemos ter uma infelicidade na vida e vermo-nos numa situação tão delicada que podemos ser forçados a pedir, sei lá, mas pedir não é obrigar, não é exigir, e não é por se estar nessa situação que tem de se ser mal-educado.


Terei uma cabra dentro de mim? Se calhar tenho.


Mas, foda-se, eu tenho de trabalhar todos os dias para pagar as minhas coisas, se eu tivesse de pedir um subsídio aposto que me era negado e anda essa gente de costas esticadas a pedir sem nunca procurar alternativas?


Por isso, ainda prefiro os “moedinhas”, esses pelos menos, depois da moeda dada despedem-se com um: "Obrigadinho pá, que Deus te ajude!"


(Ok, e não me venham com merdas, de que é para a droga, que eu não sei onde é que os outros vão enfiar o dinheiro!)

Um Mi.To p'ra mim!


Estou a precisar de um bólide novo.
O que tenho, consome como um autêntico alcoólatra e a manutenção é de encrespar os pêlos.
Fã inveterada da Alfa Romeo que sou, será que alguém me poderia dar o bebé da marca?

É tão lindo, pequenino e fica tão bem na garagem!
Um Mi.To, please!!! Eu mereço…Vá lá!

quarta-feira, 9 de julho de 2008

A-M-O-R



Por que será que nada mais importa do que o Amor?
Por que será que nos envolvemos em situações nunca antes pensadas, e ficamos ali, firmes, seguros, não arredamos pé, enquanto o coração palpitar, enquanto o coração bater?
Que sentimento tão grandioso é este que derruba tudo, que torna secundário o mais indispensável da nossa vida?
Que sentimento é este que nos faz sorrir, chorar, sonhar, desesperar?
Serei eu, a única mulher que, aconteça o que acontecer, enquanto houver amor estará sempre presente?
Serei eu, a única mulher que um dia em que o amor abandone o meu coração, larga tudo e segue, porque sem amor não há vida, não há razão para a viver, não há conforto, luxos, viagens, dinheiro que preencham essa lacuna….?
Não sei, só sei que o amor é a minha vida e a minha vida é o meu amor!

terça-feira, 8 de julho de 2008

Pimenta na língua!


Não sou uma mulher púdica, cresci no meio de mulheres por causa da profissão da minha mãe. Adorava em miúda, sentar-me muito discretamente num cadeirão, a fingir que lia uma revista, quando ainda nem tinha idade para ler, com o objectivo de escutar as conversas femininas.
Ao sábado de manhã acordava com as gargalhadas das mulheres, livres de preconceitos, dos olhares avaliadores dos homens e dos juízos de valor da sociedade, ficava horas encostada à porta, imóvel, para não perder pitada, uma vez que algumas senhoras se inibiam de usar alguns termos, que eu tanto apreciava se estivesse presente, outras a euforia era tanta que nem davam por mim.
Não sei se toda a gente tem essa percepção, mas as mulheres, a partir de uma certa idade, perdem todos os tabus no que se refere a sexo e rapidamente a tertúlia só foca assuntos sexuais.
A ideia de que antigamente ia tudo imaculado para o casório, perdeu-se quando tinha uns 10 anos de idade, quando ouvia as senhoras dizer que nos campos de milho é que era, que nem usavam cuecas, que era numa Sachs e ate numa baliza de futebol (!!) aos 12 descobri os devaneios de uma agricultora ninfomaníaca que me faz olhá-la com ar de gozo até hoje. Constava que a senhora quando ia para o campo, o marido tinha de lá ir visitá-la 2 a 3 vezes durante a manhã porque ela não aguentava tanta hora de jejum!!! E quando chegava lá era um ver se te avias com muita ou pouca privacidade.
Cresci e tornei-me mulher ao escutar que “aquilo é que é bom” seguido de umas risadas nervosas, do desempenho sexual de muitos maridos que pelo grau de intimidade só era comentado em privado, das avaliações do tamanho e grossura dos órgãos genitais masculinos e das mais variadas denominações como: pila, piroca, piça, pixota, pirilau, faz-me rir, pau e pénis, pois claro e aos amiguinhos era mais comum serem chamados de tomates, colhões, quilhões e por aí fora!
As histórias hilariantes do casa-descasa, do marido infiel, da beata que durante nove meses camuflou a gravidez e à ultima hora pediu um táxi para a levar às urgências e saiu de lá com uma filha nos braços, das amantes que serão sempre amantes, dos fetiches de alguns homens, da mulher que dizia que nada mais punha o marido em "ponto caramelo" do que passar os cabelos pela barriga dele (wow), fizeram sempre parte do meu crescimento.
Adorava quando à noite, no silêncio, a minha mãe repetia as histórias ao meu pai e, numa cumplicidade que só eles têm, riam-se do alheio e usavam uma espécie de private jokes sempre que o assunto vinha à baila para não molestar a minha inocência, violada há mais que muito pela minha curiosidade!
Confesso que não teve qualquer efeito nefasto na minha formação como pessoa, e que o facto dos meus pais relativizarem os assuntos e da minha mãe lidar tão bem com isso, como se estivesse a falar da coloração mais apropriada para o tipo de cabelo, não me fez uma rapariga ávida de prazeres carnais e desejosa de experimentar os campos lá da zona. Bem pelo contrário, fizeram desaparecer inúmeros preconceitos e ensinaram-me aceitar a maneira de viver de cada um, pois normalmente existe sempre uma razão que a justifique. Seja como for, ainda existem coisas que me fazem corar até às pontas dos cabelos.
Estava eu "enlatada" numa multidão, a assistir a uma romaria, arrastada por uma amiga com promessa a cumprir, quando ao passar a imagem da Santa, vejo uma senhora afoita a passar por entre a procissão e a entregar dentro de um saco uma camisa limpa ao marido que vinha transpirado devido à longa e árdua caminhada perante o sol abrasador, quando ouço uma mulher, toda emperiquitada, daquelas que estão bem é a fazer de jarro, porque quando abrem a boca é uma valha-nos Deus, a dizer assim: “Oh C., o teu home(m) é que vai amarelo, aposto que o chupaste todo ontem!” Isto não foi segredado, num tom de provocação, foi GRITADO para a senhora que ainda estava perdida no meio dos romeiros. Escusado será descrever a cara de espanto dos presentes e algumas bochechas rosadas de senhoras mais recatadas, pelo menos em público. Eu e a minha amiga, prendemos uma gargalhada e coramos, mas não tanto quanto a C., coitada.
Mais tarde, já de saída, encontro uma senhora, afamada pela linguagem vernácula, que a meio do discurso me surpreende, dizendo: “Sabe Leona, eu tenho um irmão polícia que tem a mania que gosta de tudo muito direitinho, não gosta que eu diga asneiras e eu quando o quero provocar, digo-lhe que a minha fantasia sexual é pinar com um polícia em cima de uma mota e que qualquer dia compro uma farda de policia para o meu marido e vamos dar uma foda na mota dele”!
( Eu juro, que isto é verdade, palavra!) Tirando a palavra “pinar” que retira todo o erotismo ou sensualidade do acto, por me fazer lembrar os tempos da escola primária em que os rapazes se viravam para as raparigas e perguntavam: “Já pinaste?”. Já estava pronta para relevar para segundo plano este episódio quando reparo que atrás de mim, estavam dois polícias fardados a rigor a orientar os peregrinos e o trânsito!!! Apesar de terem ouvido a conversa que me cheirou a provocação ou a desafio, os dois agentes, felizmente, foram discretos quando o meu olhar se cruzou com o deles e depois de uma despedida meio desastrada, eu e a minha amiga desatamos a rir até ao carro. E estávamos nós num lugar de culto. Imaginem num salão de cabeleireiro em hora de ponta!

Padrões de Beleza!


Os distúrbios alimentares sempre suscitaram a minha curiosidade.
Não os distúrbios em si, mas o processo que leva as pessoas a entrarem em areias tão movediças e traiçoeiras onde o preço de ficarem presas e com mazelas gravíssimas é demasiado alto.
As mulheres, em especial, adolescentes são, obviamente, um grupo de risco. Aceito-o como dado adquirido porque existem demasiados factores que contribuem para isso.
A televisão exige magreza, quanto a mim até promove magreza excessiva, anoréctica, recentemente, numa noite de insónia, enquanto fazia zapping vi uma co-apresentadora de um concurso que me fez fixar o olhar. Uma, duas, três vezes. Cheguei a pensar se seria a visão enevoada ou se estava mesmo a ver bem. Não me deixou indiferente.
As agências, revistas e profissionais de áreas distintas que impulsionam e seleccionam modelos, actores e actrizes, os próprios cantores, quase todas as pessoas socialmente expostas tornaram-se promotores da magreza como condição obrigatória para serem aceites, vitimizando-se e vitimizando a sociedade. Vou dar um exemplo demasiado evidente, mas quantas piadas se ouvem da Simara? Há uns anos atrás, quando a Ana Malhoa engordou foi avacalhada, felizmente, não sofreu do preconceito do “gordo uma vez, gordo sempre”, transformando-se num ícone sexual (será?) mas quantas manchetes saíram quando a Britney Spears alargou, como diz o Herman? Ou da Mariah Carey? Da Jennifer Love Hewitt quando surgiu em biquini com uns quilinhos a mais? Da top model sueca, Karolina Kurkova , que desfilou no Brasil e foi alvo de criticas avassaladoras que povoaram “n” de blogues e alimentaram revistas, por estar acima do peso e com celulite? Das formas roliças da Mónica Sintra que a levou a anorexia e bulimia, muito provavelmente, por causa das críticas e dos padrões que a sociedade considera aceitáveis?
As crianças de tenra idade são cruéis nos adjectivos. Gorda, balofa, bucha, banhas, baleia são palavras comuns e há quem ache graça. É feita exclusão social. Riem, criticam e matam personalidades em formação, causando feridas de cicatrização lenta.
Na pré adolescência, já comentam que estão gordas, já controlam a comida no prato, ou melhor já a racionam exageradamente. Aos 10 anos as crianças em vez de brincarem, viverem e aproveitarem essa etapa maravilhosa das suas vidas, começam uma luta que durará a vida inteira. Sou apologista de que quando temos tudo à mão, é mais fácil abdicar do que nos faz mal. Se uma criança provar sem censura um chocolate, batatas fritas ou comida de plástico, sem fazer disso, obviamente, dieta diária, é natural que os alertas por parte dos pais e educadores funcionem melhor, porque já não existe o conceito do fruto proibido, do pecado, da bomba calórica, do tabu. Numa fase em que as crianças, pulam, brincam e rebolam, queimam calorias non-stop é um crime iniciá-las nesta batalha cruel.
Na adolescência, acentua-se o problema, para além da competição que surge, naturalmente, entre as raparigas, a mais bonita, mais atraente, mais bem vestida, mais senhora, mais popular… os rapazes acabam por entrar na onda porque querem ser aceites por elas, uma vez que as hormonas pululam.
Estes, são menos expostos porque as famílias estão mais desatentas, pois não esperam isso de um rapaz e porque eles disfarçam melhor. Ainda existe o conceito errado de que os homens não são afectados pela tirania dos padrões de beleza!
Mas o que mais me chateia, o que mexe mesmo comigo, é quando o incitamento começa ou se prolonga em casa.
Se um(a) adolescente vê a mãe ou o pai, a servirem-se como se fossem pássaros, se assiste à escravidão dietética de um membro adulto da família, se observa a ditadura do corpo perfeito (??), se vê que a mãe controla o prato do pai, se após um dia de patuscada forçada, como uma festa, se segue uma semana de jejum, o adolescente vai copiar, vai absorver, vai assumir esse comportamento como seu, vai incentivar e fomentar essa forma de estar, porque os pais devem saber o que é melhor para eles, porque são os modelos da sua vida, os seus orientadores... não dizem, que a educação começa em casa?
Numa festa de aniversário há poucos dias, ouvi uma mãe a contar, babada, a peripécia da filha de 3 anos. Dizia que a criança tinha visto um comercial do gelado Mars na TV e que pediu à avó para lhe comprar um. A avó disse que não, que engordava muito. Quando visionou novamente o comercial, a criança apontou o dedo para a televisão e disse: “Come merda, que isso engorda!”
Provavelmente, o argumento da avó não passou de uma desculpa, mas será que a criança não podia provar o gelado, sem fazer desse desejo a maçã-de-adão e Eva, sem ser bombardeada com excessos de calorias tão novinha?
Por isso, é que quando vejo uma mãe, a dizer para a filha de 12 anos, que tem um peso normal para idade e altura, que está muito gorda e que está a fazer “cenas” faz vir o pior de mim à tona e desejar que essa mãe fique presa nas areias movediças sem grandes malefícios, ou se forem grandes, que sejam reversíveis, porque ser mãe está muito longe deste tipo de atitudes que além dos distúrbios alimentares que pode desencadear na filha, parte em pedacinhos a auto estima, o amor-próprio, a segurança, o carisma, a personalidade.
E é nestas alturas que me rio das vezes que malfadei a minha mãe por me dizer: “Tira! Tira mais um bocado! Vá, eu sei que te apetece, eu sei que tu comes…Tira! Se não tiras ponho-te eu no prato!” E vencendo-me, vencendo os que se sentam à mesa lá de casa, pelo cansaço, todos tiram, nem que as mentes menos esclarecidas passem a semana seguinte a chá verde ou o resto de dia ajoelhados na casa banho, como, infelizmente, já aconteceu!

Pérola Negra!




Confesso que não gosto de leite. Nem dos seus derivados. Consumo, insatisfeita porém resignada, alguns iogurtes desde que sejam de pedaços, porque os de aromas simplesmente me revolvem o estômago.
É evidente, que sei que existem outras fontes de cálcio, algumas até mais ricas, como a soja e outros vegetais, mas o leite está de tal forma enraizado na minha “pirâmide alimentar” como fonte de cálcio que me tenho obrigado a bebê-lo, desde que não lhe sinta o sabor.
Foi um grande problema. Se adicionasse demasiado café, precisava de imenso açúcar para cortar a acidez e pecava por excesso, as cevadas pareciam-me “caldinho sem sal” por isso, tive de recorrer ao meu maior prazer para balançar as coisas. Chocolate.
Novo problema. Por mais colheres que colocasse no leite conseguia apenas uma coloração pouco convincente, um sabor superficial e tão adocicado que me deixava com sede. Tentei as diversas marcas do mercado, qualquer publicidade alusiva ao tema fazia-me rumar ao supermercado mais próximo mas nenhuma me satisfez.
Até que um dia….
Andava eu a percorrer os corredores do Pingo Doce, desanimada com as minhas tentativas infrutíferas de algo que fizesse jus à minha paixão pelo chocolate, quando avistei um rapaz muito bem apessoado a juntar ao carrinho o meu novo vício.
Cadburys Drinking Chocolate. Já tinha passado por ele diversas vezes, pegado ao colo, lido, relido e recolocado na prateleira, desconfiei das suas intenções, receei nova desilusão, não foi um amor à primeira vista, nem à segunda, foi preciso ser incentivada por alguém que destilava bom gosto para lhe dar um voto de confiança. Só garanto uma coisa, esta união entre o meu leite e esta pérola negra será para sempre. É um exemplo prático que atesta a dificuldade em encontrar caras-metade, até mesmo no que toca a satisfazer as nossas papilas!